"Se olhar para as monarquias contemporâneas da Europa, e fora da Europa, no Japão, por exemplo, verá que o rei e a rainha ajudam à estabilidade. Servem de elemento de ligação entre os políticos. O rei colabora com os governos e nunca está em conflito, ao contrário do que acontece na República, onde frequentemente governo e chefe de Estado estão em conflito. O rei é um árbitro isento ... Há duas maiorias opostas? Servem para quê? O presidente não está ali para governar, devia estar ali para representar todos os portugueses e dar uma imagem da cultura e da perenidade do país. Nesse aspecto o rei consegue mais facilmente desempenhar essas funções do que um presidente.
Como disse o primeiro-ministro sueco, “nós somos uma república e o rei é o melhor defensor da nossa república”. Essa é hoje a atitude das monarquias socialistas do Norte da Europa."
D. Duarte Pio, Duque de Bragança in Semanário Grande Porto 17 de Março de 2010.
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